Edson Ribeiro:
Interessante sua colocação irmão. Sim a Igreja se baseia na dinâmica do "uns aos outros" conforme disse, no amor conjunto de um povo que crê e vive a fé no Deus único e verdadeiro.
De fato as estruturas não são a base primordial da fé porém a liturgia e parte integrante desta...
Não digo isso apenas no sentido de liturgia como ritual, mas de liturgia no sentido grego de "ação em prol de um povo".
A liturgia é ação do povo em função do próprio povo, visando sua mais íntima união com Deus. Se me permite, parto do pressuposto da tradição cristã milenar onde vemos um povo que caminha rumo a salvação (igreja militante) e o povo que já se encontra na glória do Pai (igreja triunfante) e que assim, através da liturgia se unem na mais íntima adoração a Deus.
Vale ressaltar que a liturgia não é fim e sim meio. Nela e por meio dela somos fortalecidos para fazer valer no meio do povo o "uns aos outros" já dito anteriormente.
Em minha visão o problema se da quando a liturgia / templo passa a ser visto como fim, local único para onde se deve caminhar. Agora quando passa a ser o meio, local de encontro com o ressuscitado que envia em missão, aí sim cumpre a sua função "em prol do povo"
JSalum:
A tradição apresenta duas faces da igreja, a militante e a triunfante! As Escrituras porém apenas a triunfante! Tanto os que presentemente estão na terra quanto aos que estão nos céus!
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual, os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte, será apedrejado. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado e tremendo.
Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
Vede que não rejeiteis ao que fala; porque, se não escaparam aqueles que rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos nós, se nos desviarmos daquele que é dos céus, a voz do qual moveu, então, a terra, mas, agora, anunciou, dizendo: Ainda uma vez comoverei, não só a terra, senão também o céu. E esta palavra: Ainda uma vez, mostra a mudança das coisas móveis, como coisas feitas, para que as imóveis permaneçam.
Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade; porque o nosso Deus é um fogo consumidor.” Hebreus 12:14, 18-29
Deus não separa o visível do invisível, assim é pois aquele que se achega a Deus agora, aquele que chega a Deus agora têm chegado ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel...
A questão mental é que por tradição, religiosidade, espiritualização, mistificação perdemos a liturgia como expressão prática para "sacramenlalizar" as coisas santa daquele que já saiu de atrás do véu!
Evangélicos, católicos e protestantes e com agonia os pentecostais e neo-pentecostais querem empurrar o Deus que caminha nas ruas empoeiradas e barrentas de volta ao templo, ao santo dos santos, par atrás da cortina através dos ritos e símbolos! Assim é que como todos os símbolos e ritos e liturgias do templo vive-se uma vida dupla de comportamentos, uma na "igreja" e outra fora da igreja!
Adenilson Didi Pacheco
Em relação ao se reunir em templos acho muito bom, mas eu fico pensando nos ensinamentos de Jesus! Acho que o modo como pregamos o Evangelho deve estar muito errado. Moro numa cidade pequena e existem aqui mais de uma igreja! Para que? Não somos um só corpo, uma só igreja? Para que um monte de igrejas?
Por que não nos reunimos todos juntos por causa disso! Há uma briga de igreja pra tudo quanto é lado! Não acredito muito nesse tipo de evangelho! Oh! Como é bom e com suave que os irmãos vivam em união. Acho que não estamos cumprindo esta palavra.
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