Outras frases destrutivas, inimigas da transformação
O governo da maioria das congregações está centralizado no “pastor.” Nenhuma mudança ocorrerá na maioria absoluta das igrejas se o pastor não experimentar transformação primeiro.
O princípio de autoridade deve ser preservado porque é bíblico, mas toda autoridade que impede a operação criativa do Espírito de Deus numa congregação é antibíblica e abusiva. E toda autoridade para ser genuína tem que ser bíblica. Entretanto, o modelo protestante é a mimese do modelo católico onde o sacerdote exerce "todo o ministério" usurpando a atuação do Corpo de Cristo. Há pois uma crise de autoridade quando não se observa o que a Bíblia ensina sobre a autoridade de todo crente. Todo crente é ministro de Cristo. Nem todos têm autoridade delegada. Nem todos são apóstolos, pastores e mestres. Nem todos atual como presbíteros e diáconos! Mas todos somos ministros!
Todo salvo é sacerdote e todo salvo é rei do Altíssimo e é tão ungido quanto o seu líder. O ensino do sacerdócio de todo o filho de Deus deve ser ministrado em contraste com as práticas católicas e protestantes. Biblicamente ninguém é representante exclusivo de Deus na terra; todos os crentes são embaixadores de Deus e ministros de Cristo. Não há vigários de Cristo na Terra nem nos céus!
6) “Não estou certo de que isto está no original grego".
Uma das maiores desculpas para combater algo que não aceitamos é apelarmos para uma fonte que nem conhecemos bem e que pessoas ao nosso redor não têm acesso.
7) “Estou certo de que isto vai ofender alguns membros da igreja”.
Toda mudança e toda transformação vão ofender pessoas, especialmente aquelas que estão comprometidas e dependem da estrutura vigente. A questão do “pastor”, por exemplo, está basicamente relacionada ao que José Rego do Nascimento, o pai da Renovação Espiritual da década de 60, chamou de “a profissionalização da fé.”
Nós mesmos temos que estar dispostos a renunciar muitas coisas que vão nos custar caro se desejamos experimentar e comprovar a perfeita, boa e agradável vontade de Deus.
8) “Nós temos que seguir as regras”.
Todo sistema quando foi estabelecido gerou regras para defender e preservar a sua existência. As regras que são invocadas para impedir qualquer iniciativa de mudança funcionam por “amor” à estrutura que se tornou mais importante que as pessoas. É assim que se invoca o amor à denominação, o amor à igreja (no sentido de organização) e à fidelidade absoluta às confissões de fé, aos estatutos e às constituições sem levar em conta o bem comum das pessoas e nem à Palavra de Deus.
É “anticristo” toda estrutura mais importante que as pessoas. Não me refiro aqui à figura escatológica, mas ao conceito de ser contra Cristo. Somente a autoridade da Palavra de Deus é absoluta. E a Palavra aqui não é as Escrituras, mas Jesus Cristo mesmo!
Continua...
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