Thursday, July 21, 2016

O culto como prática religiosa e a adoração como vida normal.

O culto como prática religiosa e a adoração como vida normal.
JSalum

Deus surpreendeu a todos os judeus quando Se revelou a eles. Jesus Cristo era Deus, sempre foi e será sempre Deus. A maioria devastadora dos judeus não pôde reconhecer o Deus Jesus quando Ele se manifestou a Israel.
 
Jesus viveu entre eles, mas nunca O reconheceram como o Messias, pois tinham outras expectativas baseadas em sua teologia e tradições. Jesus era muito diferente do “messias” que ansiosamente esperavam.
 
Jesus não podia ouvir um som de flauta em qualquer lugar, que começava a dançar. Jesus mudava todo lamento em baile, cingia a todos e irradiava a todos com Sua alegria. Desde menino era assim!
 
Deus despreza todas as religiões dos homens. E como despreza!
 
Na prática da religião, só existe confiança própria, baseada em justiça própria. Não há lugar para quebrantamento, coração contrito; tudo é externo, uma máscara, uma representação.
 
Deus não despreza um coração contrito, porque dele sai expressões de verdade, orações sinceras, dependência exclusiva Dele. O coração contrito despreza altares, prescinde de lugares especiais, reconhece a presença de Deus em qualquer lugar. De um coração contrito, em qualquer lugar surge a invocação a Deus.
 
Nas caminhadas de Jesus e os discípulos não houve paradas para prestar algum culto, construir algum altar ou levantar algum memorial como os homens de Deus fizeram no passado. Toda a extensão da vida era culto, culto assim: de risadas e gargalhadas. Não se prestava um culto a Deus, dedicava-se a Ele toda a vida, tudo.
 
Esta Liberdade de ser quem era e proceder através desta liberdade deu outro sentido à adoração a Deus. A adoração pela Lei de Moisés girava em torno do Templo, que era o centro da adoração. Através de Jesus é em Espírito e em Verdade que se adora, porque parte do coração. Antes Dele, qualquer um poderia oferecer qualquer coisa e sua demonstração externa de adoração contradizer completamente o seu interior. Com Ele, a adoração deixou de ser um ato especial da vida, para ser um estilo por toda a vida.
 
O verdadeiro culto a Deus é a dedicação da vida inteira a Ele. Adoração e serviço contínuo ao Pai. Culto, Jesus ensinou, é simplesmente viver. O mandamento:
 
“Ao Senhor Teu Deus adorarás e só a Ele prestarás culto”
 
...Não tinha nada a ver com horário marcado, com limite de tempo, com hora para começar e para terminar o culto e com qualquer liturgia. Se fosse assim, seria uma grande contradição amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todo o entendimento e de todas as forças e dar-lhe apenas uma sessão de duas horas de cânticos, orações e louvores por semana.
 
O verdadeiro culto a Deus era toda a vida e tudo o que se fazia dedicado a Ele.
 
Qualquer tarefa, qualquer coisa tinha que ser para Ele, e não simplesmente orações vazias, aquelas que se fazem a Deus sem respaldo do testemunho de vida. Hora nenhuma ou atividade alguma era mais importante que as outras, nem mesmo aquelas quando pregavam, ensinavam ou curavam os enfermos.
 
Até quando se banhavam nas águas do Mar da Galileia, divertindo-se, jogando água uns nos outros, caçoando um do outro, tudo era culto perfeito ao Pai que a tudo recebia como aroma suave ao ver a satisfação e a alegria de Seus filhos.
 
Deus só recebe adoração quando Seus filhos estão cheios de satisfação e de prazer, quando se agradam do Senhor. Ninguém pode agradar ao Senhor sem primeiro se agradar Dele. Deus tem prazer em Seus filhos, porque Seus filhos têm prazer e alegria em servi-Lo e obedecê-Lo.
 
Obediência sem disposição e alegria é sacrifício morto. Não se obedece a Deus obrigado. Só se obedece a Deus estando em liberdade. O que chamamos de sacrifícios para Deus nunca chega a Ele. Deus nunca mais aceita sacrifícios porque não aceita mais sombras. O verdadeiro já chegou.
 
Depois que Jesus ofereceu Sua própria vida como sacrifício na Cruz, não há nenhum sacrifício que possa vir a agradar a Deus. Não existem mais ofertas de sacrifício. Na Nova Aliança, sacrifícios para Deus não vêm do bolso, de votos difíceis de serem cumpridos, de coisas que custem muito, de qualquer esforço, mas vêm dos lábios que confessam o Seu Nome. Sim, somente!
 
“O meu louvor é fruto do Meu amor por ti Jesus, de lábios que confessam o Teu Nome. É fruto de Tua Graça e da Paz que encontro em Ti e do Teu Espírito que habita em mim”. (Asaph Borba).
 
Cantar não custa nada! A Liberdade de cultuar a Deus com a própria vida não custa nada! Isso, verdadeiramente, não tem preço.

"O Manifesto"

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