Sunday, September 8, 2013

O Manifesto Capítulo 19 – Mercenários e “Marketing”

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E que ministério? Hoje os custos do ministério são outros. Envolve aparelhagens de som, as mais sofisticadas. Hotéis, aviões, empregados e secretárias. E muitos voluntários para atender ao telefone para anotarem o pedido de oração e o número do cartão de crédito dos patrocinadores. E tem custo da taxa do contrato com a companhia de telefone para anotar o torpedo e faturar a oferta enviada pelo celular ou por “smart phone”. Anotar o pedido de oração para ser levado e será queimado no Monte Sinai, ou em algum monte da Grande São Paulo ou qualquer cidade do Brasil.

Tudo para depenar financeiramente o pobre coitado que ainda não aprendeu que pode ir ao Pai em Nome de Jesus e pedir por si mesmo e por todos os seus sem pagar um centavo. Que não precisa nem dizimar nem ofertar para receber qualquer benção que Jesus já pagou na Cruz do Calvário.

Quem dera todos estes mercenários se arrependessem e usassem como muitos homens e mulheres de Deus toda a tecnologia, todos os recursos, para ensinar a Verdade. Para ensinar que dízimos e ofertas são voluntários, para sem compulsão ou por necessidade serem doados para cumprirem seus propósitos de acordo com as Escrituras.

Existem milhões de pregadores que têm vida, testemunho, jamais perderam a simplicidade, continuam os mesmos com todos, nunca se enriqueceram tanto porque sempre repartem com os necessitados.

Eles alimentam crianças e órfãos por todo o lado, assistem as viúvas e não corrompidos pelas riquezas deste mundo, nem mesmo aquela riqueza que veio pela Unção Verdadeira de Deus derramada em suas vidas.

Não há vergonha em contratar gente profissionalizada, bem paga, para com maestria e excelência atuar na Mídia, nas Artes e no Entretenimento e apresentar com inteligência e sabedoria a Mensagem do Evangelho em qualquer esfera da sociedade.

Mas o que fazem, contratam profissionais para analisar as tendências do público e apontar qual a melhor mensagem para cada seguimento, para quem e onde entregá-la. Gente competente para tocar tudo, o ministério virou uma empresa.

Pastores, cantores e bandas são agendados com base no conhecimento prévio do tamanho do público, nas condições de vendas de produtos, na garantia da satisfação de suas exigências contratuais.

Pregar a Palavra e ser pago com um salário voluntário, para que o homem e a mulher de Deus vivam dignamente é uma coisa.

Pregar em algum lugar e ocasião e ao final aquele que fez o convite bater nas costas do pregador e deixá-lo ir sem uma compensação é uma ofensa.

Ou dar-lhe um cheque e escrever no recibo “oferta de amor” é uma mentira.

Oferta é oferta quando não se faz nada e recebe.

Jesus disse que “digno é o obreiro de seu salário”, mas transformar a pregação como meio de vida e profissão é vender a alma para Mamom.

O que se faz tais quais as estrelas de Hollywood, pastores astros, padres estrelas estudam a viabilidade comercial do show, como estabelecer e atrair os investidores necessálrios, perseguir a maior margem de lucro possível mesmo que tenha que pagar mal os funcionários e enganar um batalhão de voluntários que com bom ânimo irão trabalhar', porque pensam que estarão fazendo a obra de Deus.

E finalmente enviar previamente alguns representantes bem espirituais para garantir o apoio espiritual necessário dos pastores da cidade para sacramentar a presença final de público, tudo planejado, “combina Dinho”, regado com alguma oração e com adiantamento em conta corrente, cash vivo, para não sofrer o risco de algum cheque voltar sem fundo.
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Fico repugnando tudo isto quando sei que tudo não passou de uma montagem grotesca, fabricada por uma unção de emoção, de efeitos e jargões que o povo de Deus acostumou-se a ouvir e que se tornaram sinônimos do avivamento. Que avivamento?

Tudo é feito com “marketing” e propaganda, e a promoção dos ‘Mauricinhos’ e das ‘Patricinhas’ Gospel; toda aquela badalação do dia do show, o movimento VIP dos pastores, dos familiares, dos artistas, das autoridades que se tornam cristãs por um dia, das fãs e dos fãs que concorrem e se atropelam para pedir autógrafos, para tirarem o máximo de fotografias digitais ao lado dos seus ídolos, para postarem no Facebook ou distribuírem na Mídia. Tudo vira um vírus veloz e todo mundo festeja quão grande foi a benção de Deus!

E o sucesso de todo o empreendimento é medido pelos organizadores pelo número de presentes, pela venda dos produtos transportados em carretas para o local do evento, pelo valor arrecadado pelos ingressos, com a inclusão com certeza de alguma oferta tirada por mais de meia hora com todas as táticas de manipulação, e o povo contribui porque pensa que está contribuindo com a Obra de Deus.

Contruibui, porque a maioria também quer ser abençoada com a promessa de receberem cem vezes mais pela oferta depositada no saco, ou recolhida com Cheques pré-datados ou por cartões de crédito.

Fico indignado com todo este quadro patético, ante Evangelho, mercenário, mas até meus amigos, muita gente piedosa, parece que estão anestesiados ou entorpecidos com ‘o status quo’, com a mesmice, com aquilo que se estabeleceu como normal ou comum, que nada tem a ver com a obra do Senhor, com Sua caminhada e de Seus discípulos pelas terras de Israel e depois pelo restante do mundo conhecido.

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